A busca pelo impacto é maior que a busca pela comunicação ou coerência, mas isto já é fato, não estamos falando nada de novo.
Isto é bom e ruim ao mesmo tempo. Bom quando vemos que as empresas de comunicação e tecnologia estão liderando no mercado em ações inovadoras, e isto acaba contagiando positivamente outros aspectos como modelos de negócio e de gestão. Uma das empresas mais admiradas do mundo é a Google, por exemplo. Tem gente que sonha em trabalhar num escritório como o deles.
É positivo também quando o Diretor de Marketing Global da Coca-Cola diz que é melhor errar do que ficar parado, o que faz com que as empresas comecem a aceitar que o erro é parte do processo, e não algo a ser evitado o tempo todo.
Mas o aspecto negativo é que tem muita coisa mal-feita sendo anunciada por aí. A Business Insider publicou uma lista com os dez piores comerciais do ano, e o que posso falar é que eles foram até modestos na seleção. Têm coisa muito pior por aí. Mal gosto, grosserias, sexismo, cópias descaradas... Acho que não era sobre isto que o cara da Coca-Cola estava falando. Ousadia é bem diferente de falta de qualidade.
Mas o caráter da publicidade é volatil por natureza, ou seja, daqui a pouco surge outra novidade e todo mundo esquece. Ou era para ser diferente?
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