Para quem acha que desenvolver campanhas e estratégias de posicionamento de marcas é simples, posso garantir que a coisa é mais complicada do que parece.
Todas as pessoas que trabalham com criação convivem com a questão o dia inteiro. Se precisam fazer um projeto, uma obra, ou o que quer que seja, aquilo não sai da cabeça. Você tem de ficar explicando para os outros por que está com aquela cara pensativa, meio fora do ar.
Aí vai passear e fica olhando uma calota de carro. E o pessoal fica intrigado. "O que será que tem na calota?" Na verdade não tem nada, mas você está em busca de ideias, como o projeto precisa de coisas redondas você encana com a calota, com os frisos dos aros, e fica lá agachado até que alguém chame o Samu ou coisa pior.
Eu sou, infelizmente, daqueles que precisam ficar sozinhos. Sento, escrevo, levanto, ando, bebo água, sento, escrevo, vou ler uma revista, em suma, um negócio totalmente caótico.
Acho que pelo fato de ter tido alguns momentos "persecutórios" no passado, fico meio incomodado com gente ao redor. Levanto e tem alguém me olhando, fico com a sensação de que preciso fazer alguma coisa, sei lá, ir fazer uma pipoca. Por isto hoje prefiro ficar sozinho.
Mas a sensação de criar é frustrante. Você imagina que a coisa vai fluir, mas não é bem assim.
Tentei explicar para a Madre Superiora do colégio onde minhas filhas estudavam, Bender Style, ou seja, daquele jeito sem jeito, o ato de criação:
"Então Irmã, criar é um pouco como ir ao banheiro: A quantidade de esforço não garante a quantidade do que você faz. Você pode passar um monte de tempo sentado lá, e no final só conseguiu escrever duas linhas..."
Acho que ela entendeu o que eu queria dizer...
Hahahahah....A única pessoa que conheço que tem criação de sobre é o Thiago. Fora ele, sinceramente, não conheço ninguém.
ResponderExcluirAbs
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