Com o caso de Gangnam Style, do coreano Psy, foi a mesma coisa. Quando uma marca resolveu aproveitar a onda (A Gillette), já era tarde demais, a onda já tinha passado, e o resultado foi lastimável. Tanto que, usando a desculpa esfarrapada (provavelmente inventada por alguém que criou a ação) de que os "homens peludos tinham ficado ofendidos", resolveram tirar o material do ar. Constrangedor...
E aí surgiu o Harlem Shake. Em nossa agência, a Joombo, ficou aquela sensação de "será que ninguém vai aproveitar a onda?". Foi aí que lancei o desafio para a equipe: Criar uma ação que conectasse o fenômeno a uma marca, podia ser qualquer uma, mesmo que não fosse cliente da agência.
Em poucos dias estávamos com um vídeo no ar, bem ao estilo Harlem Shake (espontâneo e simples), mas totalmente adequado ao produto escolhido, o Fiat Idea.
Tivemos ótima recepção em blogs especializados e nas redes sociais em geral. E provamos que é possível associar uma marca a uma manifestação como a do Harlem Shake.
Como curiosidade, já foram feitos mais de 40 mil vídeos com variações do original. E na última vez que contabilizamos, apenas meia dúzia de agências conseguiu fazer o que fizemos. No mundo todo...
Alguma coisa estranha no universo da publicidade, né?
Abaixo o vídeo da Joombo e um infográfico sobre a dimensão do fenômeno.
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