quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sua Empresa é o que seu Estagiário sabe sobre ela

As mídias sociais tem tornado sem dúvida a plataforma mais poderosa dos meios de comunicação. Ela permite que as marcas atinjam diretamente seus clientes a qualquer hora e em qualquer lugar. E tem ajudado pequenas empresas a crescerem muito mais rápido que antes.
Esses meios de comunicação também levou a queda de várias empresas que não souberam utilizar a plataforma para o marketing empresarial desperdiçando tempo e dinheiro. Uma das hipóteses é que as empresas tem passado muito tempo em plataformas que seus clientes não usam e não tem gastado tempo suficiente para analisar os dados.

Vou citar cinco exemplos de como as empresas falham quando se trata de usar mídias sociais.

1. Sua personalidade social não é simpática.

Nem toda comunicação nas redes sociais precisa ser engraçada ou inteligente. Sobre mídias sociais sua marca deve ser acolhedora, divertida e mostrar que ela não é só um negócio. Mas conseguir manter se na mente do seu público. Se você está fornecendo-lhes uma ferramenta séria e vital para executar o seu negócio, você não deve estar compartilhando vídeos gato em seus canais.
Além disso, não misture crenças pessoais na mídia social com seu negócio. Não poste questões controversas que não fazem sentido para o seu negócio.

2. Você não está seguindo as leis de 'Karma Social'.

Se você quiser obter o valor de seus fãs e clientes você tem que dar-se valor em primeiro lugar. A maioria dos usuários de mídia social estão à procura de algumas coisas simples e satisfatória: conteúdo de entretenimento, informação ou participação digna que faz com que pareçam interessantes para seus próprios seguidores.
Se você puder fornecer-lhes as coisas que interessam a eles, você vai ganhar relevância que mais tarde leva a cliques, leads e conversões. Se não, você estará gritando para uma sala vazia e possivelmente prejudicará sua marca no processo.

3. Você não amarra vendas pelas redes sociais.

Um monte de empresas aprenderam da maneira mais difícil que a mídia social é essencial para o sucesso do marketing. O que normalmente acontece é que disponibilizar uma parte significativa do seu orçamento para as mídias sociais sem ter um plano para medir  o resultados e por conta disso consequentemente não consegue criar um retorno sobre o investimento.
O problema é que os usuários de mídias sociais NÃO se transformam em clientes só pelo fato de serem  fãs no Facebook ou seguidores do Twitter.


4. Você não mede o que importa.

Há uma abundância de métricas ligadas a mídias sociais. Esses números são muito importantes para gerenciar os dados de marketing.
Analytics é uma das ferramentas que usamos para acompanhar os esforços feitos nas mídias sociais para o seu negócio. Você precisa identificar os principais indicadores de desempenho que são específicos para sua empresa.
Por exemplo, o número de "Likes" em uma página do Facebook não é um grande indicador de performance. Você pode ter milhões de "Likes" em uma página, mas ninguém falando sobre isso. O melhor jeito de medir é a partir do engajamento.

5. Você acha que um estagiário pode gerenciar suas mídias sociais da sua empresa?

Apesar de repetidos desastres, as empresas continuam a confiar os seus meios de comunicação social para as pessoas que não são qualificadas. Estagiários podem ter experiência no uso de mídias sociais para si, mas a gestão e a presença de um negócio é algo completamente diferente. Inexperiência pode levar ao desastre.
Além disso, você não pode assumir que uma pessoa será capaz de lidar com tudo isso. Você precisa de alguém que entende como é a análise de dados para acompanhar seus resultados e refinar seus esforços. Você precisa de alguém que entende o público e saiba como engajá-los por meio de várias formas de mídia. Alem disso é necessário o conhecimento para amarrá-lo todos esses elementos juntos. Você pode considerar a contratação de um gerente de mídia social que pode delegar tarefas e responsabilidades, e pode supervisionar a imagem maior e produzir os melhores resultados.
Somente assim sua empresa estará atuando de forma profissional e de maneira com que as pessoas comentem e passem a diante os valores passados pelo seu negócio.

                                                                                                               Gilberto Grego - Synesthezik

Quer um Troféu? É só comprar!

Quem é empresário já passou por isto: Do nada, alguém manda uma mensagem dizendo que sua empresa ganhou o Prêmio Empreendedor do Ano, ou Prêmio Inovação 2013. Basta entrar em contato para receber o troféu.
Te chamam inclusive para participar de uma solenidade, onde você vai subir no palco e vão tirar foto.
A primeira vez que recebi este tipo de convite fiquei envaidecido. Como, dentre milhares de agências de publicidade, tinham me encontrado, estudado meu portfólio, analisado o quão inovador eu tinha sido? Finalmente! A glória!

Aí você percebe que não mandaram a mensagem para o nome fantasia da empresa, mas sim para o que consta na CNPJ. Estranho... Aí vai percebendo que o texto parece meio genérico. Até perceber que na verdade o evento em questão é pago. Em suma, se você comprar cotas para o evento você ganha um troféu.

Há um lado dos negócios que é movido por vaidade. Faz parte, afinal de contas é necessário que meçamos empresas semelhantes e saibamos quais são as melhores. Uma das maneiras é colecionar troféus. Outra é colecionar clientes "de grife".

Conheço muita empresa que perde um bocado de dinheiro nesta exuberância, já que num determinado momento a briga pela plumagem é mais relevante do que o foco em resultados. Aí todo mundo se mata para conseguir se destacar, mas sem saber direito a razão.

Muitas concorrências de agência de publicidade se tornam inviáveis pois têm empresa que topa fazer qualquer coisa para ter um nome bonito na sua lista de clientes. Os caras trabalham de graça por uma grife. E as empresas "grife" sabem disto... Antigamente isto se chamava concorrência desleal, ou dumping, mas hoje parece meio padrão isto acontecer...

A indústria de premiações, que vai desde os eventos mixurucas até Cannes, sobrevive da intensa vontade das empresas se destacarem. O mercado já percebeu. E o índice de mortalidade das empresas criativas cresce a cada dia...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Venda mais com a Técnica do Contexto

Esta é uma boa dica para quem está querendo induzir a venda de um produto ou serviço. Bem ao estilo de Neuromarketing.
Tudo que observamos é comparado com outras coisas. Nunca uma pessoa consegue analisar algo sem comparar com outra coisa. Basta sabermos que conceitos como "caro" ou "barato" não são apenas subjetivos, mas também dependem de outra coisa para podermos comparar.

A comparação se faz a partir de coisas que são relativamente semelhantes. Não comparamos um tomate com um carro, comparamos um tomate com outro alimento. Soubemos que o tomate estava caro pelo fato de compararmos com os outros alimentos disponíveis na feira.

Fazemos estes tipos de comparação o tempo todo, e não controlamos este processo, é algo que nossa mente faz para contextualizar aquilo que observamos.

Dois exemplos práticos:

1 - Vendendo um produto

Como alguém pode tomar uma decisão sem ter um elemento comparativo? Esta é a estratégia do "terceiro elemento". Ele vai servir para ajudar o seu potencial cliente a tomar uma decisão, e comprar aquilo que você deseja vender.
Pegue três produtos semelhantes e os ofereça juntos. Um de alto preço e muito valor agregado. Outro, de baixo preço e baixo valor agregado. E um intermediário, com algumas qualidades do superior e preço um pouco inferior.
Esta técnica vai permitir vender o produto intermediário, já que o potencial cliente vai poder comparar as qualidades e valores, e vai acabar escolhendo o do meio.
Se você colocar apenas o mais caro e o mais barato, o potencial cliente não vai ter referências para decidir. Na verdade o mais caro e o mais barato servem para induzir a compra do de valor intermediário.

2 - Aumentando suas chances de se dar bem numa balada

Se você sair sozinho suas chances de se dar bem são muito pequenas, pela mesma razão do item 1. Suas potenciais interessadas não terão elemento comparativo para saber se você é atraente ou não.
A ideia aqui é que você saia com algum amigo que tenha um perfil semelhante ao seu, mas numa versão piorada. Isto vai aumentar em muito a chance de se dar bem. Óbvio que se seu amigo ou amiga descobrirem seu truque você talvez fique numa situação chata, portanto pense se realmente vale a pena o truque.
Mas se você aparecer na balada cercado de amigos (ou amigas) quase tão interessantes como você, mas um pouco menos atraentes, suas chances aumentam.

Por mais que sejamos seres racionais, temos características que não controlamos. A questão do contexto é uma delas.