quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O Tiro no Pé do Facebook

Recomendo bastante atenção a este post, pois ele traz alguns insights para compreendermos melhor o que está acontecendo no Facebook hoje.

Você já reparou que a sua Timeline tem apresentado menos posts nos últimos tempos?
Antigamente você entrava no FB e a cada instante era possível acompanhar gente postando. Desde amigos seus até compartilhamento de coisas divertidas.
Pois é, isto agora mudou. De algumas semanas para cá o FB alterou alguns algoritmos de maneira que diminua a quantidade de posts visíveis em sua Timeline.

Algumas explicações para isto:

1 - O crescimento de empresas no FB
De acordo com algumas pessoas com quem conversei, é uma equação simples: Cada vez mais Fan Pages para a mesma base de usuários. Se tudo aparecer para todo mundo a Timeline vai ficar uma bagunça e perder a atração. Melhor dar uma "limpada" na Timeline de todo mundo para evitar posts sem Relevância. E o que não tem Relevância (de acordo com o FB)? Páginas humorísticas, por exemplo.

2 - Rentabilidade do FB
Depois de se tornar uma empresa de capital aberto, o Facebook precisa dar satisfação aos seus investidores, portanto precisa abrir espaço em sua Timeline (a sua, que está lendo este texto agora) para que empresas possam anunciar e gerar mais lucros. Ninguém que faz investimentos está feliz apenas com crescimento orgânico da base de usuários que acessam conteúdo não pago. Os caras querem fortalecer marcas e vender produtos, senão os investidores procuram outras ações para aumentarem seus lucros. O FB já passou da fase de ser uma "promessa" de empresa, agora precisa mostrar números.

Faça um teste: Escreva alguma coisa em sua linha do tempo, e depois de duas horas, escreva de novo. Serão pessoas diferentes que irão curtir seu post. Não porque elas acessam o FB em horários diferentes. Simplesmente porque o FB decide mostrar seu post para uma pequena parcela de pessoas da base de seus contatos. Pouco tempo atrás o número de pessoas que via seus posts era bem maior, hoje é de no máximo 11%.

E por que Tiro no Pé?
Simples. As pessoas, com menos coisas na Timeline para compartilhar, deixam de trocar informações e mandar coisas interessantes e divertidas para seus amigos, tornando a navegação menos atrativa. Qualquer conversa precisa de assunto, não é verdade? E o FB está reduzindo deliberadamente os assuntos disponíveis. Conclusão? As pessoas continuam a conversar, mas agora em grupos no Inbox, via mensagem.

Os grupos de conversa via Inbox aumentaram, a conversa está cada vez menos pública e a cada dia mais privada. E isto é um problema duplo, pois as pessoas passam a ter menos interesse nas Timelines. O segundo perigo é que, Inbox por Inbox, para que ter de entrar no FB se dá para usar outros meios de comunicação com mais opções? E é aí que surge o Azarão chamado Whatsapp.

Tenho alguns grupos de conversa no Whatsapp, do trabalho, de amigos. Durante as manifestações de julho fazia parte de um grupo de troca em tempo real de como andava a situação em cada local de SP.
Minha filha tem muito mais grupos de Whatsapp que eu. Ontem conversei com uma adolescente que estava usando o Whatsapp e perguntei quantos grupos ela tinha. Ela disse que tinha cinco, mas que era exceção na escola dela, pois a grande maioria das amigas tinha muito, muito mais grupos.

Se o FB não entender que esta dinâmica é prejudicial para o andamento desta que é a maior Rede Social de hoje, muito provavelmente ela vai perder cada vez mais usuários, que hoje são o maior ativo da empresa.

sábado, 5 de outubro de 2013

Os Riscos de Fazer um Mal Endomarketing

Nos últimos anos o Endomarketing têm ficado um pouco em segundo plano, quando se trata de investimentos das corporações. Saímos de uma época onde "o funcionário é nosso melhor recurso" para uma época onde "ou atinge os resultados, ou atinge os resultados". Atualmente tem muita empresa que funciona na base do estralar do chicote.
Isto é resultado de alguns fatores. Um deles é a crise de 2008 que fez com que muitas empresas corressem atrás dos prejuízos financeiros de sua atuação global. Com Europa e USA apertando o cinto, a drenagem de recursos é bem comum pelo Brasil. Exemplo? O Santander, que têm uma operação bastante lucrativa por aqui mas está com problemas na matriz espanhola. Conclusão? Demite um monte de gente, estabelece metas absurdas e leva o que der do Brasil para equilibrar as contas. Muitas empresas estão fazendo isto.
Por outro lado o modelo de gestão de empresas controladas por fundos de ações têm metas muito agressivas de lucratividade.  O pensamento de Bolsa de Valores aplicado ao setor produtivo faz com que o que interesse é a planilha, e resultados rápidos. E dentro de um modelo gerenciado por planilhas o setor de RH acaba perdendo espaço, com seu discurso humanista, e o modelão do antigo Departamento Pessoal ressurge com toda força.
Mas a tendência de crescimento de mercado acaba resgatando a relevância do RH e do Endomarketing, é natural que isto aconteça. E as práticas de motivação de equipe, gestão de comunicação, gestão de crise e treinamentos voltam a ter importância para as empresas.

Mas... Precisa ser muito bem feito, senão o resultado pode ser desastroso.

A notícia da semana é a multa de R$ 23 milhões que o Wal Mart tomou por causa de uma ação equivocada de Endomarketing. A empresa tornou obrigatória a execução de um hino motivacional durante o horário de serviço, com direito a dancinha e tudo. Os funcionários se sentiram constrangidos e o Ministério Público do Trabalho mandou uma ação de indenização coletiva por causa desta prática.

Se a equipe não percebe as ações desenvolvidas pela empresa de uma maneira positiva, há um gap de percepção e expectativas entre gestores e equipe. Isto é evidente. Por isto, qualquer ação deve ser bem planejada e, principalmente, monitorada durante e depois de acontecer. Uma das ferramentas que desenvolvi para acompanhar mudanças nas organizações, o Feedback 24/7, serve justamente para isto. Tem muito gestor com boa intenção que simplesmente não conhece o potencial impacto de suas ideias. O que fazer? Consulte, converse, abra canais de diálogo com todos, antes de um problema desta dimensão acontecer. Nem sempre o que achamos que é bom para os outros vai surtir o efeito esperado, e o risco é alto, como dá para ver neste caso...

domingo, 29 de setembro de 2013

Ad Words e Posts Patrocinados - O Fim da Cauda Longa?

Chris Anderson fez muito sucesso com o conceito de Cauda Longa: O mercado de nicho, se somado, é muito maior que o mercado mainstream. Beyoncé vende milhões, mas existem milhões de nanicos que geram juntos um monte de dinheiro. E devemos explorar as oportunidades deste mundo.

Mas...

A Internet, tal como está hoje, é um grande congestionamento de usuários indo na direção dos mesmos lugares. Se antes o Universo Digital era o nicho, e os canais offline a Beyoncé da história, hoje temos as novas Beyoncés dentro do Digital (antes foram os portais de conteúdo). E isto significa que quem investe em ações orientadas para mercados segmentados está diante de dois gigantes que aparentemente restringem cada vez mais ações de nicho.

Nunca me esqueço de quando descobri que o Google não tinha atendimento telefônico para anunciantes que investissem menos de R$ 100.000,00 mês em Links Patrocinados. Pequenas e médias empresas não destinam verbas deste montante para Ad Words. Só as grandes. O nicho, então, fica de fora, apesar do discurso e recursos pseudo-inclusivos.

Da mesma maneira o novo algoritmo do Facebook restringe sistematicamente o crescimento orgânico de uma página e dificulta ainda mais que seus posts patrocinados cheguem ao público interessado. E isto têm relação com aquele congestionamento de usuários que acabei de falar.
Conclusão? Só as gigantes e altos investimentos permitem um crescimento intenso de uma página.
Inclusive este novo algoritmo analisa a "relevância" de um post, o que, de acordo com os caras do FB, vai fazer com que Memes de Humor tendam a sumir de sua timeline. A pergunta que não quer calar é: Relevância para quem, FB? Para mim é que provavelmente não é.

Apesar de sabermos que o Digital é complexo e cheio de nuances, o pessoal de Marketing das empresas quer sempre "acertar de primeira", evitar correr riscos e dar tiros certeiros. Sendo assim, nada melhor que fazer Ad Words e Posts Patrocinados.

Mas com o custo cada vez mais alto dos Links do Google e com a restrição cada vez maior dos Posts no FB, para se obter resultados semelhantes aos do passado é necessário inovar nos canais. E esta transição de orientação de conteúdo e canais de diálogo traz riscos, análise profunda e intenso trabalho (afinal de contas, paga-se mais pelas Beyoncé mas o nível de questionamento das empresas diminui, afinal de contas, elas estão nas Beyoncés! Resultados? Podem ser mostrados montes de planilhas curiosas e o cliente talvez fique satisfeito).

Um bom contexto a ser explorado neste momento é o Tumblr e o Pinterest. Estava conversando ontem com minha filha de 17 anos e perguntei qual era a diferença entre o FB e o Tumblr. A resposta? "No FB as pessoas tentam postar coisas que pareçam ser verdade. No Tumblr todo mundo sabe que é ficção".
Quem tem um mínimo de noção de Storytelling sabe que o universo da ficção é poderoso para a construção de marcas e relacionamento com comunidades.

Pessoal da publicidade! Como vão seus trabalhos no Tumblr e no Pinterest? Na Joombo, minha agência, as pesquisas andam a passos largos...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sua Empresa é o que seu Estagiário sabe sobre ela

As mídias sociais tem tornado sem dúvida a plataforma mais poderosa dos meios de comunicação. Ela permite que as marcas atinjam diretamente seus clientes a qualquer hora e em qualquer lugar. E tem ajudado pequenas empresas a crescerem muito mais rápido que antes.
Esses meios de comunicação também levou a queda de várias empresas que não souberam utilizar a plataforma para o marketing empresarial desperdiçando tempo e dinheiro. Uma das hipóteses é que as empresas tem passado muito tempo em plataformas que seus clientes não usam e não tem gastado tempo suficiente para analisar os dados.

Vou citar cinco exemplos de como as empresas falham quando se trata de usar mídias sociais.

1. Sua personalidade social não é simpática.

Nem toda comunicação nas redes sociais precisa ser engraçada ou inteligente. Sobre mídias sociais sua marca deve ser acolhedora, divertida e mostrar que ela não é só um negócio. Mas conseguir manter se na mente do seu público. Se você está fornecendo-lhes uma ferramenta séria e vital para executar o seu negócio, você não deve estar compartilhando vídeos gato em seus canais.
Além disso, não misture crenças pessoais na mídia social com seu negócio. Não poste questões controversas que não fazem sentido para o seu negócio.

2. Você não está seguindo as leis de 'Karma Social'.

Se você quiser obter o valor de seus fãs e clientes você tem que dar-se valor em primeiro lugar. A maioria dos usuários de mídia social estão à procura de algumas coisas simples e satisfatória: conteúdo de entretenimento, informação ou participação digna que faz com que pareçam interessantes para seus próprios seguidores.
Se você puder fornecer-lhes as coisas que interessam a eles, você vai ganhar relevância que mais tarde leva a cliques, leads e conversões. Se não, você estará gritando para uma sala vazia e possivelmente prejudicará sua marca no processo.

3. Você não amarra vendas pelas redes sociais.

Um monte de empresas aprenderam da maneira mais difícil que a mídia social é essencial para o sucesso do marketing. O que normalmente acontece é que disponibilizar uma parte significativa do seu orçamento para as mídias sociais sem ter um plano para medir  o resultados e por conta disso consequentemente não consegue criar um retorno sobre o investimento.
O problema é que os usuários de mídias sociais NÃO se transformam em clientes só pelo fato de serem  fãs no Facebook ou seguidores do Twitter.


4. Você não mede o que importa.

Há uma abundância de métricas ligadas a mídias sociais. Esses números são muito importantes para gerenciar os dados de marketing.
Analytics é uma das ferramentas que usamos para acompanhar os esforços feitos nas mídias sociais para o seu negócio. Você precisa identificar os principais indicadores de desempenho que são específicos para sua empresa.
Por exemplo, o número de "Likes" em uma página do Facebook não é um grande indicador de performance. Você pode ter milhões de "Likes" em uma página, mas ninguém falando sobre isso. O melhor jeito de medir é a partir do engajamento.

5. Você acha que um estagiário pode gerenciar suas mídias sociais da sua empresa?

Apesar de repetidos desastres, as empresas continuam a confiar os seus meios de comunicação social para as pessoas que não são qualificadas. Estagiários podem ter experiência no uso de mídias sociais para si, mas a gestão e a presença de um negócio é algo completamente diferente. Inexperiência pode levar ao desastre.
Além disso, você não pode assumir que uma pessoa será capaz de lidar com tudo isso. Você precisa de alguém que entende como é a análise de dados para acompanhar seus resultados e refinar seus esforços. Você precisa de alguém que entende o público e saiba como engajá-los por meio de várias formas de mídia. Alem disso é necessário o conhecimento para amarrá-lo todos esses elementos juntos. Você pode considerar a contratação de um gerente de mídia social que pode delegar tarefas e responsabilidades, e pode supervisionar a imagem maior e produzir os melhores resultados.
Somente assim sua empresa estará atuando de forma profissional e de maneira com que as pessoas comentem e passem a diante os valores passados pelo seu negócio.

                                                                                                               Gilberto Grego - Synesthezik

Quer um Troféu? É só comprar!

Quem é empresário já passou por isto: Do nada, alguém manda uma mensagem dizendo que sua empresa ganhou o Prêmio Empreendedor do Ano, ou Prêmio Inovação 2013. Basta entrar em contato para receber o troféu.
Te chamam inclusive para participar de uma solenidade, onde você vai subir no palco e vão tirar foto.
A primeira vez que recebi este tipo de convite fiquei envaidecido. Como, dentre milhares de agências de publicidade, tinham me encontrado, estudado meu portfólio, analisado o quão inovador eu tinha sido? Finalmente! A glória!

Aí você percebe que não mandaram a mensagem para o nome fantasia da empresa, mas sim para o que consta na CNPJ. Estranho... Aí vai percebendo que o texto parece meio genérico. Até perceber que na verdade o evento em questão é pago. Em suma, se você comprar cotas para o evento você ganha um troféu.

Há um lado dos negócios que é movido por vaidade. Faz parte, afinal de contas é necessário que meçamos empresas semelhantes e saibamos quais são as melhores. Uma das maneiras é colecionar troféus. Outra é colecionar clientes "de grife".

Conheço muita empresa que perde um bocado de dinheiro nesta exuberância, já que num determinado momento a briga pela plumagem é mais relevante do que o foco em resultados. Aí todo mundo se mata para conseguir se destacar, mas sem saber direito a razão.

Muitas concorrências de agência de publicidade se tornam inviáveis pois têm empresa que topa fazer qualquer coisa para ter um nome bonito na sua lista de clientes. Os caras trabalham de graça por uma grife. E as empresas "grife" sabem disto... Antigamente isto se chamava concorrência desleal, ou dumping, mas hoje parece meio padrão isto acontecer...

A indústria de premiações, que vai desde os eventos mixurucas até Cannes, sobrevive da intensa vontade das empresas se destacarem. O mercado já percebeu. E o índice de mortalidade das empresas criativas cresce a cada dia...

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Venda mais com a Técnica do Contexto

Esta é uma boa dica para quem está querendo induzir a venda de um produto ou serviço. Bem ao estilo de Neuromarketing.
Tudo que observamos é comparado com outras coisas. Nunca uma pessoa consegue analisar algo sem comparar com outra coisa. Basta sabermos que conceitos como "caro" ou "barato" não são apenas subjetivos, mas também dependem de outra coisa para podermos comparar.

A comparação se faz a partir de coisas que são relativamente semelhantes. Não comparamos um tomate com um carro, comparamos um tomate com outro alimento. Soubemos que o tomate estava caro pelo fato de compararmos com os outros alimentos disponíveis na feira.

Fazemos estes tipos de comparação o tempo todo, e não controlamos este processo, é algo que nossa mente faz para contextualizar aquilo que observamos.

Dois exemplos práticos:

1 - Vendendo um produto

Como alguém pode tomar uma decisão sem ter um elemento comparativo? Esta é a estratégia do "terceiro elemento". Ele vai servir para ajudar o seu potencial cliente a tomar uma decisão, e comprar aquilo que você deseja vender.
Pegue três produtos semelhantes e os ofereça juntos. Um de alto preço e muito valor agregado. Outro, de baixo preço e baixo valor agregado. E um intermediário, com algumas qualidades do superior e preço um pouco inferior.
Esta técnica vai permitir vender o produto intermediário, já que o potencial cliente vai poder comparar as qualidades e valores, e vai acabar escolhendo o do meio.
Se você colocar apenas o mais caro e o mais barato, o potencial cliente não vai ter referências para decidir. Na verdade o mais caro e o mais barato servem para induzir a compra do de valor intermediário.

2 - Aumentando suas chances de se dar bem numa balada

Se você sair sozinho suas chances de se dar bem são muito pequenas, pela mesma razão do item 1. Suas potenciais interessadas não terão elemento comparativo para saber se você é atraente ou não.
A ideia aqui é que você saia com algum amigo que tenha um perfil semelhante ao seu, mas numa versão piorada. Isto vai aumentar em muito a chance de se dar bem. Óbvio que se seu amigo ou amiga descobrirem seu truque você talvez fique numa situação chata, portanto pense se realmente vale a pena o truque.
Mas se você aparecer na balada cercado de amigos (ou amigas) quase tão interessantes como você, mas um pouco menos atraentes, suas chances aumentam.

Por mais que sejamos seres racionais, temos características que não controlamos. A questão do contexto é uma delas.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Todos os olhares atentos para o Flip - Folhear a Internet

O ato de Folhear, Manusear a informação, é muito agradável. Isto que dará mais sobrevida às revistas que aos jornais impressos. E quem teve a genialidade no universo mobile neste sentido foi o Flipboard.
Com o excesso de informação, inúmeras redes sociais, portais segmentados em proporção quase infinita, o Flipboard conseguiu ser um agregador de notícias manuseável como uma revista. Com apenas um dedo você navega, usando um gesto simples e que não cansa.

A Timeline e os conceitos de acúmulo de informação na estrutura dos blogs (a informação nova substitui a anterior, que desce) estabelece uma relação cronológica de navegação. Folhear é passear por assuntos que nos interessam. Definimos nossas áreas de interesse e nos deixamos levar, é um tipo de experiência que envolve o fator surpresa, aliado ao descarte rápido do que não nos interessa.

Da mesma maneira que muitos fumantes têm dificuldade em largar não o cigarro, e sim o hábito de segurar algo e levar para a boca, o mesmo princípio de adictabilidade acontece com o folhear no smartphone.

Posso garantir que em breve veremos as grandes redes sociais utilizando esta lógica de navegação. É uma questão de tempo.